quarta-feira, 6 de abril de 2011

Despedindo-me da Ativa

Dizem que a maior dor, é a dor do parto e nesta despedida, parto sentindo a dor do parto. No parto quando a mulher vê o seu rebento, ela esquece toda a dor passada. Mas nesse parto, sei que quando eu vir a LIBERDADE, não esquecerei esta dor, pois levarei comigo as lembranças dos bons momentos e de todos os ARMIGOS.

Vivi trinta anos na Petrobras, dedicando-me como se fosse o meu próprio negócio. Sempre pensando no melhor para todos (clientes, acionistas, fornecedores, sociedade, imprensa, meio ambiente etc) saio com a sensação do dever cumprido.

Considero os meus colegas como irmãos, pois tenho mais tempo de convivência do que mesmo com os meus familiares. João rocha é como se fosse o meu pai, e os supervisores os meus tios. Como mãe considero a Cynthia devido o seu jeito maternal de nos tratar.

De cada um que eu convivi deste setor ou dos setores por onde passei, levo uma lembrança ou até mesmo um livro de história.

Estou com HD cheio (500GB) de boas memórias. As cenas desagradáveis, que alias, foram pouquíssimas, eu as deletei.

Sei que a medida que transcorremos sobre a linha do tempo, o vento como borracha vai apagando algumas lembranças menos enraizadas. Mas sei que grande parte das lembranças foram gravadas em rocha e o vento não as levarão.

O estoque é grande, dá para alienar algumas, outras são estratégicas e as manterei em estoque especial de projeto.

ACRÓSTICO da DESPEDIDA

P artirei deixando

E sta empresa a quem

T anto eu me dediquei, e

R eciprocamente

O btive muitos

B enefícios e conhecimentos.

R ealmente eu a considero como

A faculdae da minha vida ou

S eja o meu maior DIPLOMA

Mossoró, Rio Grande do Norte, 01 de Abril de 2011

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